sábado, novembro 30, 2013

not okay

As lágrimas que não chorei no post anterior sairam todas hoje, ao ver o filme "a melodia do adeus"

Já o vi 50 vezes e choro sempre. E hoje chorei por tudo.

quinta-feira, novembro 28, 2013

lágrimas.confusão.alegria.



Aptece-me chorar e nem uma lágrima consigo derramar.

Analisando friamente a minha vida, neste momento, posso concluir que não sou feliz. Sou uma pessoa alegre, boa companhia e de sorriso fácil (aos que gosto). No entanto, quando estou em frente do que vos escrevo tenho um vazio enorme dentro de mim. Faltam-me sonhos, faltam-me objectivos, faltam-me concretizações. Não me faltam amigos, tenho poucos mas chamo-os verdadeiramente de meus. Não me falta comida, até tenho a mais (LOL). Não me falta conforto. Lá está. No fundo não me falta nada. O que me falta é entusiasmo verdadeiro por alguma coisa. Acordar e saber o sentido da minha vida. Qual é o meu propósito de existência??

Acordar com vontade de viver, gostar realmente do que faço, saber que vou olhar para trás e não me vão surgir amarguras de "e ses..."

Neste momento até as palavras me faltam.

2013 (que ainda não acabou) tirou-me o vicio de roer as unhas e o que originou o nome deste espaço. É verdade. Eu já não como arroz cru. Tenho que fazer um esforço enorme para me lembrar quando foi a ultima vez que comi, e sou sincera, não me consigo lembrar. E percebo aqui que o que me levava a consolar no arroz ainda existe e a minha necessidade de me refugiar no arroz já não. E acabo neste momento de me aperceber que eu consegui atingir um objectivo na vida!! Eu libertei-me de dois vicios péssimos para mim. E sorrio.
Levou-me também a minha garantia de amor. Foram 7 anos de altos e baixos. Os altos mais altos do que o Evereste e os baixos mais profundos que o centro da terra. E a calmaria por que passo agora é que me confunde. Eu não estou habituada a estabilidade. Eu descobri que sei estar sozinha, que sei rir-me de mim própria e na minha sozinhês não estou na solidão.

Ainda não sei o propósito da minha existência, mas afinal eu sou feliz. Ainda não estou completa, a minha felicidade ainda não é completa. Aí está. Acabei de descobir. Obrigada ser.

domingo, novembro 24, 2013

3 meses volvidos.



E a minha vida mudou e manteve-se a mesma.

A minha mãe oficializou a separação do meu pai e saiu de casa. Eu fiquei. Ao inicio foi "engraçado" a liberdade, a descoberta de uma relação até aí inexistente. A questão é que foi tudo um nevoeiro. E já passou. E já caiu a farsa.

Não consigo nutrir nenhum tipo de sentimento pelo meu progenitor. Como é que é possivel? Consigo partilhar o adn e nada mais. Nem o espaço é partilhado.

E ao fim de quase 24 anos ainda é esta a minha pedra no sapato.

Preciso de sair de casa, da minha independencia. De crescer realmente.